"Muitos sabem fazer, mas poucos fazem o que realmente sabem."
E não basta apenas saber e fazer. É necessário termos um filtro para nos indicar um norte, a direção correta, a única direção que possa ser seguida que é:
O caminho do CORRETO.
Trata-se de:
* Ser quem você precisa ser;
* Fazer o que precisa ser feito;
* Conquistar o que foi planejado;
* Agradecer pela jornada e resultados obtidos.
----------------------------------------------------------------------------
Julho de 2018. A decisão foi tomada. Nunca mais iria tratar-me com desarmonia. Não judiaria mais do meu corpo, inalando veneno. O mesmo veneno que matou meu Pai em 2015. Há anos vinha tentando a cessação no consumo de cigarros. Todas as tentativas anteriores foram frustradas. Fossem por este ou aquele motivo, sempre lá estava eu de volta ao vício.
As vezes as nossas desculpas transcendem vários os tipos de sentimentos. No meu caso, minhas desculpas atropelaram: A saudade, o exemplo, o amor, o convívio, a socialização etc.
Essas desculpas, ou mentiras para si mesmo, muitas das vezes estão prontas para serem proferidas quando alguém lhe questiona.
Dizemos absurdos do tipo:
1 - Todo mundo morre mesmo;
2 - Posso morrer atropelado;
3 - Gosto do gosto;
4 - O cigarro é meu parceiro...
Triste ilusão. Pois ninguém quer morrer sofrendo e se envenenando lentamente. Todos olham para os 02 lados da rua antes de atravessar, ou seja, damos a desculpa de um possível atropelamento mas nos cuidamos para que a chance de ele ocorrer seja mínima. Detalhe, para quem diz que gosta do gosto do cigarro, mais uma desculpa pois o gosto dessa "bosta" é horrível e desculpe o vocabulário, mas chamar o cigarro de parceiro é uma imbecilidade sem tamanho. Na verdade "parceiro de C*** é R***la.
Enfim, desta vez a convicção era real. Eu não queria mais me entregar e sentir os efeitos da dependência da nicotina. Não havia dúvida em minha decisão e a tomei exclusivamente pensando em mim, ou seja, entendi que fazendo a mim logo os benefícios que obtivesse seriam descoberto pelos outros. Afinal em todas as vezes anteriores eu me preocupava muito com a crítica alheia e uma das primeiras atitudes era dizer-lhes: Eu parei de fumar. Porém tempos depois eu voltava ao vício e já preparava várias desculpas para distribuí-las para cada tipo de pessoa.
Agora eu sabia o que fazer, como eu tinha que agir, o que tinha que ler, o que evitar, do que me aproximar, saber quem me colocaria para cima, bem como me afastar quem provavelmente me colocaria para baixo...
Lá fui eu como o saber fazer e fazer o que realmente era sabido e devido. Colhi o fruto deste novo estilo de vida por alguns meses e foi maravilhoso.
Foi até Dezembro daquele mesmo ano...
Quem fumou por muito tempo, ou independente do tempo, não deveria se testar. Descobri da pior maneira possível que não existe teste para ex-fumante e o que eu fiz em Dezembro / 18, foi a mais pura I.M.B.E.C.I.L.I.D.A.D.E que cometi. Aquilo foi prepotência, arrogância, e tantos outros adjetivos pertinentes à este caso. Eu quis provar, não sei para o que ou para quem, que eu estava salvo do vício, e que fumando aquele cigarro eu comprovaria que era só aquele e que no outro dia já estaria limpo novamente.
Não foi como o esperado...
Aquele ato pensado / impensado aconteceu em 02/12/2018, algumas horas após eu ter participado de uma corrida de rua (amo mais que churrasco), em uma cidade vizinha. Eu estava muito feliz e me sentindo o homem mais f*** do mundo. Mas acabei confundindo auto-confiança com a vaidade e acabei por cair na armadilha novamente.
Acredito que 1.000 cigarros ou apenas 01 cigarro, para quem foi fumante da na mesma. Eu não voltei a ser um fumante inveterado, se o enredo da história está levando para este entendimento me desculpe. O que realmente aconteceu é que me tornei um fumante secreto. Ou melhor, secreto e sem causa. Tipo um mercenário do tabaco. Por um tempo certas ocasiões me levaram a praticar o mesmo ato I.M.B.E.C.Í.L de 02/12. No início com menos frequência, e tempos atrás um pouco mais, quase fugindo do controle novamente, se é que há controle da situação para quem fuma, independente se é 01 ou 1.000 cigarros.
Por estes meses escuros de 02/12/18 para cá, fui egoísta pois só procurei a luz, só conversei com o meu Deus quando me era conveniente. Abandonei a oração verdadeira e cheia de fé, nos momentos em que eu fumava sem compromisso aquele único cigarro, fosse por este ou aquele motivo, e quando apagava pensava no meu Deus e nas desculpas que daria a Ele. Isso é um egoísmo sem precedentes.
HORA DE ACORDAR
Ainda bem que voltei meus olhos para a luz novamente e pedi sabedoria para recomeçar os processos de recuperação. Como descrito no começo do texto, precisamos saber fazer e fazer o que se sabe. E eu sabia, eu ainda sei quais são os processos que me fizeram ser quem eu preciso ser. Os coloquei em prática novamente, algumas poucas coisas mudaram de lá para cá e alguns pequenos ajustes foram necessários.
Como era no passado recente, não tenho dúvidas sobre o meu objetivo. Coloco toda minha Fé na conquista do que quero. Coloco toda minha convicção no que preciso fazer, e toda minha esperança no EU que preciso ser.
Ao meu Deus: Me perdoe meu Pai, sei que já conversamos, mas lhe peço novamente, perdão. Ao Senhor e a todo o reino do Céu.
Todo mundo espera o momento ideal, acaba esquecendo de viver no agora e deixam seus planos para o Natal.
Papai Edão
E não basta apenas saber e fazer. É necessário termos um filtro para nos indicar um norte, a direção correta, a única direção que possa ser seguida que é:
O caminho do CORRETO.
Trata-se de:
* Ser quem você precisa ser;
* Fazer o que precisa ser feito;
* Conquistar o que foi planejado;
* Agradecer pela jornada e resultados obtidos.
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Julho de 2018. A decisão foi tomada. Nunca mais iria tratar-me com desarmonia. Não judiaria mais do meu corpo, inalando veneno. O mesmo veneno que matou meu Pai em 2015. Há anos vinha tentando a cessação no consumo de cigarros. Todas as tentativas anteriores foram frustradas. Fossem por este ou aquele motivo, sempre lá estava eu de volta ao vício.
As vezes as nossas desculpas transcendem vários os tipos de sentimentos. No meu caso, minhas desculpas atropelaram: A saudade, o exemplo, o amor, o convívio, a socialização etc.
Essas desculpas, ou mentiras para si mesmo, muitas das vezes estão prontas para serem proferidas quando alguém lhe questiona.
Dizemos absurdos do tipo:
1 - Todo mundo morre mesmo;
2 - Posso morrer atropelado;
3 - Gosto do gosto;
4 - O cigarro é meu parceiro...
Triste ilusão. Pois ninguém quer morrer sofrendo e se envenenando lentamente. Todos olham para os 02 lados da rua antes de atravessar, ou seja, damos a desculpa de um possível atropelamento mas nos cuidamos para que a chance de ele ocorrer seja mínima. Detalhe, para quem diz que gosta do gosto do cigarro, mais uma desculpa pois o gosto dessa "bosta" é horrível e desculpe o vocabulário, mas chamar o cigarro de parceiro é uma imbecilidade sem tamanho. Na verdade "parceiro de C*** é R***la.
Enfim, desta vez a convicção era real. Eu não queria mais me entregar e sentir os efeitos da dependência da nicotina. Não havia dúvida em minha decisão e a tomei exclusivamente pensando em mim, ou seja, entendi que fazendo a mim logo os benefícios que obtivesse seriam descoberto pelos outros. Afinal em todas as vezes anteriores eu me preocupava muito com a crítica alheia e uma das primeiras atitudes era dizer-lhes: Eu parei de fumar. Porém tempos depois eu voltava ao vício e já preparava várias desculpas para distribuí-las para cada tipo de pessoa.
Agora eu sabia o que fazer, como eu tinha que agir, o que tinha que ler, o que evitar, do que me aproximar, saber quem me colocaria para cima, bem como me afastar quem provavelmente me colocaria para baixo...
Lá fui eu como o saber fazer e fazer o que realmente era sabido e devido. Colhi o fruto deste novo estilo de vida por alguns meses e foi maravilhoso.
Foi até Dezembro daquele mesmo ano...
Quem fumou por muito tempo, ou independente do tempo, não deveria se testar. Descobri da pior maneira possível que não existe teste para ex-fumante e o que eu fiz em Dezembro / 18, foi a mais pura I.M.B.E.C.I.L.I.D.A.D.E que cometi. Aquilo foi prepotência, arrogância, e tantos outros adjetivos pertinentes à este caso. Eu quis provar, não sei para o que ou para quem, que eu estava salvo do vício, e que fumando aquele cigarro eu comprovaria que era só aquele e que no outro dia já estaria limpo novamente.
Não foi como o esperado...
Aquele ato pensado / impensado aconteceu em 02/12/2018, algumas horas após eu ter participado de uma corrida de rua (amo mais que churrasco), em uma cidade vizinha. Eu estava muito feliz e me sentindo o homem mais f*** do mundo. Mas acabei confundindo auto-confiança com a vaidade e acabei por cair na armadilha novamente.
Acredito que 1.000 cigarros ou apenas 01 cigarro, para quem foi fumante da na mesma. Eu não voltei a ser um fumante inveterado, se o enredo da história está levando para este entendimento me desculpe. O que realmente aconteceu é que me tornei um fumante secreto. Ou melhor, secreto e sem causa. Tipo um mercenário do tabaco. Por um tempo certas ocasiões me levaram a praticar o mesmo ato I.M.B.E.C.Í.L de 02/12. No início com menos frequência, e tempos atrás um pouco mais, quase fugindo do controle novamente, se é que há controle da situação para quem fuma, independente se é 01 ou 1.000 cigarros.
Por estes meses escuros de 02/12/18 para cá, fui egoísta pois só procurei a luz, só conversei com o meu Deus quando me era conveniente. Abandonei a oração verdadeira e cheia de fé, nos momentos em que eu fumava sem compromisso aquele único cigarro, fosse por este ou aquele motivo, e quando apagava pensava no meu Deus e nas desculpas que daria a Ele. Isso é um egoísmo sem precedentes.
HORA DE ACORDAR
Ainda bem que voltei meus olhos para a luz novamente e pedi sabedoria para recomeçar os processos de recuperação. Como descrito no começo do texto, precisamos saber fazer e fazer o que se sabe. E eu sabia, eu ainda sei quais são os processos que me fizeram ser quem eu preciso ser. Os coloquei em prática novamente, algumas poucas coisas mudaram de lá para cá e alguns pequenos ajustes foram necessários.
Como era no passado recente, não tenho dúvidas sobre o meu objetivo. Coloco toda minha Fé na conquista do que quero. Coloco toda minha convicção no que preciso fazer, e toda minha esperança no EU que preciso ser.
Ao meu Deus: Me perdoe meu Pai, sei que já conversamos, mas lhe peço novamente, perdão. Ao Senhor e a todo o reino do Céu.
Todo mundo espera o momento ideal, acaba esquecendo de viver no agora e deixam seus planos para o Natal.
Papai Edão
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