Naquele momento ao apagar das luzes, uma criança inocente, já impaciente, impulsionado por sua mãe, correu até o picadeiro para abraçar o Palhaço. Todos esperam a reação do artista, reação que não poderia ser outra, senão, fazer aquela criança abrir um sorriso. Um único feixe iluminava os dois no Palco do Circo, também no palco da vida.
Papai Edão.
Quando o Palhaço "trolou" o menino, virando as costas fingindo não vê-lo, a criança não se entristeceu, pelo contrário, com uma paciência de poucos, esperou aqueles intermináveis 5 segundos, pois no fundo de suas emoções, sabia que aquele Palhaço "fanfarrão" estava apenas brincando com ele.
E como todos interessados e envolvidos esperavam, surgiu um abraço, um toque de mãos e os sorrisos, de todos, Palhaço, criança e espectadores.
O Palhaço então se retirou e no centro do Picadeiro permaneceu apenas a criança, "feliz diga-se de passagem." As luzes se apagaram de vez e um breu total tomou conta do ambiente. Mas o olhar e o coração daquele menino brilhavam e o iluminou naquele centro, talvez ele não estivesse nos vendo, mas todos o viam pois o brilho era muito intenso.
Ao reencontrar seus Pais e irmã o menino ainda em êxtase disse: "Obrigado, tô tão feliz, abracei o Palhaço, ce viu, Pai? Hoje é o melhor dia da minha vida.
E foi o dia feliz do Pai dele também, pois naquele trajeto da arquibancada ao Picadeiro, enquanto ele corria, eu sorria e chorava ao mesmo tempo. Eu vi naquele menino, milhões de outros meninos prestes à realizar um sonho. Eu me enchi de esperança no ser chamado de "humano". Eu me enchi mais ainda de amor pela vida, pelo meu filho e pela minha família...
Sou eu quem agradeço o dia de ontem. Me fez crescer mais ainda.
Quanto ao Palhaço, também agradeço e muito. Nossas histórias se comungaram, pois atrás do Palco tem os bastidores, atrás da maquiagem tem a vida real, atrás do personagem existe a pessoa. Ele quer fazer sorrir, eu também quero fazer alguém sorrir. Os fins são os mesmos. Quanto aos meios? Ele tem o dele e o faz com maestria, já eu, se basear-me em meus princípios e valores e conseguir fazer alguém sorrir e sair do abismo, também fiz meu papel.
Auto-afirmação: Nos Palcos pode me chamar de Papai Edão, nos bastidores, me apresento: Muito prazer, me chamo Eder Guedes. Juntos somos um só, sou um só e o que te falo no palco me chame para um café ou uma cerveja, num dia qualquer e veja com seus próprios olhos que sou eu, eu mesmo e sou um só.
Enzo, Kátia e Agatha. Obrigado por ontem, também foi o melhor dia da minha vida até então. Dias melhores virão.
Papai Edão.
Quando o Palhaço "trolou" o menino, virando as costas fingindo não vê-lo, a criança não se entristeceu, pelo contrário, com uma paciência de poucos, esperou aqueles intermináveis 5 segundos, pois no fundo de suas emoções, sabia que aquele Palhaço "fanfarrão" estava apenas brincando com ele.
E como todos interessados e envolvidos esperavam, surgiu um abraço, um toque de mãos e os sorrisos, de todos, Palhaço, criança e espectadores.
O Palhaço então se retirou e no centro do Picadeiro permaneceu apenas a criança, "feliz diga-se de passagem." As luzes se apagaram de vez e um breu total tomou conta do ambiente. Mas o olhar e o coração daquele menino brilhavam e o iluminou naquele centro, talvez ele não estivesse nos vendo, mas todos o viam pois o brilho era muito intenso.
Ao reencontrar seus Pais e irmã o menino ainda em êxtase disse: "Obrigado, tô tão feliz, abracei o Palhaço, ce viu, Pai? Hoje é o melhor dia da minha vida.
E foi o dia feliz do Pai dele também, pois naquele trajeto da arquibancada ao Picadeiro, enquanto ele corria, eu sorria e chorava ao mesmo tempo. Eu vi naquele menino, milhões de outros meninos prestes à realizar um sonho. Eu me enchi de esperança no ser chamado de "humano". Eu me enchi mais ainda de amor pela vida, pelo meu filho e pela minha família...
Sou eu quem agradeço o dia de ontem. Me fez crescer mais ainda.
Quanto ao Palhaço, também agradeço e muito. Nossas histórias se comungaram, pois atrás do Palco tem os bastidores, atrás da maquiagem tem a vida real, atrás do personagem existe a pessoa. Ele quer fazer sorrir, eu também quero fazer alguém sorrir. Os fins são os mesmos. Quanto aos meios? Ele tem o dele e o faz com maestria, já eu, se basear-me em meus princípios e valores e conseguir fazer alguém sorrir e sair do abismo, também fiz meu papel.
Auto-afirmação: Nos Palcos pode me chamar de Papai Edão, nos bastidores, me apresento: Muito prazer, me chamo Eder Guedes. Juntos somos um só, sou um só e o que te falo no palco me chame para um café ou uma cerveja, num dia qualquer e veja com seus próprios olhos que sou eu, eu mesmo e sou um só.
Enzo, Kátia e Agatha. Obrigado por ontem, também foi o melhor dia da minha vida até então. Dias melhores virão.
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