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JOGANDO XADREZ

O ser desinteligente traz consigo uma imbecilidade de tamanho imensurável. 

                                                                                                              Papai Edão.

Assim como o Cubo mágico, comparado à nossas vidas, onde temos que montar as peças todos os dias antes que elas sejam embaralhadas novamente, estou aprendendo que o jogo de Xadrez é tão parecido quanto ao cubo e pode facilmente ser aplicado à vida também. A diferença entre os 02 é que o Cubo necessita de treinamento rotinado para decorar os algorítimos e uma vez decorado será como andar de bicicleta, ou seja, não se esquece mais. Já o Xadrez exige treinamento também, porém o que faz a diferença é a estratégia. Diferente do Cubo, neste caso, os algorítimos não importarão se você não traçar uma boa estratégia. O interessante é que cada nova partida, cada novo jogo, é uma batalha diferente. Mesmo sendo o mesmo oponente sentado à sua frente, o novo jogo tende à ser diferente. Muito provavelmente será, pois 1 peça movimentada de forma diferente em relação ao jogo anterior mudará todo o cenário atual.




Partindo deste princípio de comparação, Xadrez x Vida real, escreverei aqui, minha visão sobre as peças do tabuleiro. Deixando claro que esta será a minha ótica, já você terá o livre arbítrio para definir a importância das peças ao seu olhar crítico.

Começarei pelo Rei:



Achou que estou começando pelo mais forte? Não, Pelo contrário. Vejo o Rei como o mais fraco e injustiçado no jogo. Pode ser que ele tenha chegado ao reinado conquistando o posto. Ele também pode ter sido imposto, seja por hierarquia familiar, golpe e ou qualquer outro motivo. Vejo o Rei como o mais fraco porque o foco do jogo, o foco do adversário, é aniquilar o Rei. Sendo assim o Rei estando sob ataque o tempo todo, tentará se defender como pode, dependerá de seus aliados para que ele não seja colocado sob risco emitente, ou pior, seja destituído do trono. Xeque-mate. Por estes motivos o Rei deve se cercar de aliados inteligentes, fortes e estrategistas, pois uma vez sozinho, ele cairá.


Não descreverei as peças por importância sequencial, combinado? Ok! Continuando...

O Peão:




Peça insignificante. Esta peça é representada pela quantidade, cada jogador tem 8 Peões distribuídos como linha de frente. Vejo o Peão como a peça "Kamikaze", pois sua função é justamente chegar à lugar nenhum. Isso mesmo, é uma peça que não representa em nada. Obrigatoriamente deve se mover na vertical, para a frente. E só pode atacar na diagonal, ou seja, para os lados. O Peão também só se sente mais forte quando ele está acompanhado de outros Peões e ou de outras peças de maior importância. Quando acompanhando o que o Peão faz? R: Tenta andar para a frente, "atira para os lados", até porque é a única forma de ataque dele jogo, que é atirar para os lados. Porém o Peão é o 1º a cair. E ele sabe disso. Reforço, peça insignificante, mesmo juntando as 8, continua sem significado nenhum.

A Rainha:


Terei muito cuidado para descrever essa peça. Vejo a Rainha, ou Dama, "como também é chamada", como a peça mais bipolar do tabuleiro. Bipolar em todos os sentidos. Vejo como:

Forte / Fraca;
Boa / Má;
Poderosa / Peoa;
Anjo / Demônio...

Pode proteger todo o Reino, principalmente o Rei, porém se entregará facilmente quando perceber que o jogo está prestes a ser perdido. Realmente tenho que tomar um minucioso cuidado ao descrever a Rainha, pois dependendo do oponente, a nossa Rainha nos confortará e nos encherá de recursos para que em breve estejamos encurralando o Rei adversário, assim como ela pode tentar nos induzir à jogar a toalha. Mas vejo os 2 lados e as vezes em determinadas partidas acabo jogando contra duas Rainhas, ou até mesmo com duas Rainhas a meu favor. É tudo uma questão de percepção. O oponente acha que a Rainha dele esteja lhe prestando um bom trabalho, mas as vezes passará despercebido por ele que, os bons serviços que a Rainha dele está prestando, está sendo excelente para mim. A Rainha sabe que nunca tomará o trono e se ela não se posicionar de maneira vencedora também cairá.


O Cavalo:




Nada mais é que um Peão melhorado. Sabe quais são os movimentos obrigatórios do Cavalo no jogo? R: Movimentos em "L". Seja para frente, para trás, ou na horizontal, desde que seja em "L". Outro dado interessante: O Cavalo é a única peça do jogo que pode, literalmente, passar por cima de outra peça. Por isso não gosto do cavalo, mesmo estando do meu lado. O fato de ele se movimentar em forma de "L" me deixa intrigado, pois vejo que a "perninha" do "L" mostra que ele nunca conseguirá dar um passo adiante ou que sempre se esquivará quando chegar o momento da passada adiante, formando assim a "perninha" do movimento em "L". Quando descrevo que o Cavalo é um Peão "melhorado", quero dizer que ele fará seus movimentos e acreditará em sua imponência sobre os outros, até porque ele pode passar por cima, lembram? Porém logo será derrubado. Até mesmo um Peão pode derrubar o Cavalo, basta estar bem posicionado e atacar na hora certa.


O Bispo e a Torre:





Me simpatizo muito com estas duas peças. O Bispo, por mais que seja descrito por muitos jogadores como sendo uma peça que equivale à 3 peões, penso diferente. Vejo o Bispo como fiel escudeiro das outras peças. Dá cobertura, resolve conflitos (muitas vezes gerados pelo Cavalo). O Bispo também se movimenta por todo o tabuleiro, mesmo sendo de forma diagonal. O interessante também é que, quando o Bispo "anda para trás", ou é para proteger, ou é para atacar logo depois.

O melhor eu deixei para o final. Sou apaixonado pelo movimento da Torre. No jogo de Xadrez geralmente usa-se a Torre na parte final do jogo, pois seu valor é amplamente tático e estratégico. As vezes é lançada para passos mais longos, em outras tantas galga passos mais curtos, porém sempre é eficiente no que lhe é proposto.

Nas imagens do Bispo e da Torre, diferente das imagens anteriores, utilizei a cor branca, perceberam? Sabem por que?

Porque as peças Brancas estão sempre um passo à frente em relação às pretas.

São as Brancas que começam o jogo.


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