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SEGUNDO SOL

Se lembra daquele momento em que você estava cheio de luz, motivado(a) e forte o bastante para gritar bem alto "EU SOU FODA"? Se sua resposta é não, te convido à fechar os olhos, relaxar um pouco (se puder é claro), e buscar na sua memória um momento em sua vida em que ficou em êxtase, que se sentiu o melhor ser do mundo. Seja qual foi o motivo você já experimentou algo parecido. Não acredito que não há no mundo alguém que não tenha tido um instante destes. É muito uma sensação maravilhosa! Talvez no seu estado atual, não se esforce e ou não consiga lembrar do momento em questão, mas ele existiu, tenho certeza disso. Em postagens anteriores descrevi, assim como aprendi e entendi que, depressão, estados emocionais tristeza, não são nada mais que estados e não condições. Claro que merecem seus tratamentos específicos e atenções, mas são estados.

Exemplo: Estou acima do peso - Estou triste - Estou eufórico. Enfim, são estados que podem ser mudados, basta o devido enfoque / tratamento e aquilo pode ser mudado.

Voltando ao estado de luz, dia atrás, num final de semana de Agosto, lá estava eu todo "lindão". Tudo certo no trabalho, no lar, nas minhas corridas de rua, enfim tudo caminhando conforme o esperado e perto do planejado. Lembro me que no Sábado, estava lendo um capítulo de um livro e achei interessantíssimas as colocações do Autor. Ele descrevia várias maneiras de nos controlarmos e nos colocarmos em diferentes estados físicos e mentais. Dizia que se estivéssemos num estado ruim, poderíamos mudar aquilo para um estado bom. Poxa! coincidência ou lei da atração? Prefiro acreditar na opção número 02, pois coincidência seria se eu tivesse pego o livro em um lugar qualquer e o abrisse naquela página específica. Porém, como aprendi com a lei da atração (e sou muito grato por isso), eu só estava naquele estado de luz, naquela página sobre diferentes tipos de estados, num dos muitos ensinamentos de Tony Robbins, porque busquei aquilo e uma hora nos encontraríamos, concorda?

Essa passagem do livro é maravilhosa, expande muito a nossa mente, nos dá um norte e nos colocar à pensar em momentos passados quando tivemos o devido controle e em muitas vezes acabamos pagando caro por decisões que geraram estados equivocados à época do evento em si. Eu mesmo paguei muitos preços altíssimos por estados de estresse, que por sua vez me levaram à respostas rápidas e impensadas, ao mesmo tempo que ações impensadas foram tomadas e ao final de tudo vinha o arrependimento e a certeza de que se tivesse seguido outro caminho, aquilo não teria acontecido. Somos seres humanos e passíveis de erros (muitos até...) e se não descobrirmos a fórmula intrínseca de controlarmos nossos estados, sempre estaremos mais suscetíveis ao erro do que do acerto.

Essa leitura, além de um grande aprendizado e mais um arquivo perfeito para a minha biblioteca mental, também ratificou os meus sentimentos e sensações naqueles dias, pois eu estava me controlando super bem. Recebi elogios no trabalho, do tipo: Cara, seu comportamento mudou 100% para melhor, ou: Nossa, está muito fácil lidar com você. E até um que achei muito interessante, que foi: Quando você fumava, além de estressado e chato, você tinha cheiro ruim (sic). Claro que esse último é a mais pura verdade (riso), pois hoje eu sou muito cheiroso (risos e risos).

Ao me aproximar do término da leitura para aquele dia, até porque já estava à um bom tempo ali e além de não querer perder a qualidade do conhecimento adquirido, precisaria eu fazer o almoço, pois já tinha prometido à minha Esposa, que a cozinha era minha aquele dia. Desde a limpeza, almoço e nova limpeza após o almoço. Eu seria o "Masterchef" particular da família aquele dia. Obs. Sempre faço isso uma ou mais vezes na semana, ok? Gosto de cozinhar pois me relaxa.

Lá estava eu adiantando os processo e pensando: Ok, consigo me controlar e externar o melhor dos meus estados, ou pelo menos, o melhor estado que por ventura seja exigido, mas e quando for o outro? E quando outra pessoa externar um estado que não é o condizente com o momento? Conseguirei eu me portar de certa maneira que os estados de ambos sejam harmonizados?

Eu penso, que existem 02 mundos paralelos. O que vivemos e um que acontecem coisas ao contrário do mundo em que estamos. Como se tivéssemos 02 sois entendem? Um sol para cada e cada sol brilhando de um jeito diferente para cada ser. E assim o dia se passou e eu com aquilo na cabeça.

Lei da atração, temos que entender e estudar muito sobre ela, sua metodologia e aplicação. Estou e sou apaixonado por ter a descoberto, mas o que vem a seguir é justamente o resultado que atrai para mim, pois pensei aquela tarde de Sábado, pensado como seria o dia em que eu fosse confrontado por ter parado de fumar, e como eu me comportaria em estados afim de me manter sereno e sóbrio para o momento exigido. Pois bem, a noite fomos à um aniversário de amigos e lá estava a maioria das pessoas que frequentam aquela casa. Um pessoal nota 10 mesmo, estávamos nos divertindo muito, as crianças brincando, os adultos conversando, churrasco e afins, tudo normal. Meu estado estava ótimo, no trajeto que é de aproximadamente 10 km eu já estava me trabalhando mentalmente em relação, ao trânsito, a não me estressar, ao ser simpático e educado com todos (mesmo com aqueles que temos menos afinidade), etc.

Em determinado momento, o pessoal do "fumodromo" começou a interagir com o pessoal do "ar puro", e chegaram até mim com a seguinte pergunta: Parou de fumar? E a resposta foi: Nunca fumei, mas sim, PAREI DE FUMAR!



Essa resposta gerou os comentários e réplicas e tréplicas que eu queria que gerasse. Eu queria o debate para expor meu aprendizado e minhas idéias sobre como é possível parar de fumar definitivamente, apenas reprogramando nossa mente. Expliquei que além dos livros, vídeos, etc, eu fizera regressões através da PNL (Programação Neuro Linguística), e que dei o comando para a minha mente, recusar aquele primeiro cigarro, lá em 1995.

A conversa foi fluindo e ficando interessantíssima, mas a partir dali não estava mais lidando com o meu "crítico interno" e sim agora, com os críticos / incrédulos externos. Umas duas ou três pessoas, não me lembro ao certo, colocaram em cheque minhas palavras e começaram a tentativa "frustrada" de me desestabilizar. Eu percebi em seus semblantes a desconfiança, incredulidade, posso dizer até mesmo uma certa inveja. Acredito que não porque são pessoas ruins ou fracas, mas porque ainda não abriram suas mentes e então todos que saem do mundo deles, todos que saem do sol que brilha para eles, ou vai voltar um dia, ou é um doido varrido que saiu e que está sofrendo por nunca mais poder acender um maldito cigarro. Respondi a todos sem alteração de voz, sem me exaltar ou perder o foco do que eu respondia a cada pergunta. Lembro me de ter feito duas perguntas em forma de resposta:

1 - Se você você abrisse um maço de cigarros e soubesse qual daqueles 20 cigarros te mataria, você o fumaria?

2 - Até onde você iria nessa defesa cheia de argumentos que você criou para não parar de fumar?

Essas duas perguntas, principalmente a 2ª foi o ápice do momento, pois percebi nas duas ou três faces confrontadores e também em muitas das demais, um certo semblante de pensamentos. Vi os estados agressivos se transformando em outros diversos. Vi estado de libertação, onde ouvi alguém dizendo: Putz, amanhã eu vou parar. Também vi estado de extrema vergonha. E claro, vi um dos estados se tornar mais agressivo ainda, ao ponto de abandonar o debate. Lembrando que estávamos entre amigos e que clima, mesmo com o debate era muito amistoso.

A pessoa que abandonou o debate se aproximou de mim alguns minutos depois de o pessoal ter se dispersado. Ela me disse: Aquela sua pergunta sobre até iríamos para defender o vício me abalou um pouco. Perguntei o por que, ao mesmo tempo em que ajeitava o meu corpo, de maneira que mostrasse minha receptividade e interesse no assunto, afim de fazer ela se abrir e confiar em mim (mais um ensinamento dos mestres da PNL). E a resposta veio muito clara. A pessoa em questão tem uns 60 anos, é gente boa e não quer parar de fumar por opção dela. Ela disse que tentou parar algumas vezes, mas viu que o cigarro é um companheiro que ela chama de "fiel" e que assumiu os riscos em não querer parar. Eu disse à ela que ela estava certa, pois se falarmos a nós mesmos que sim, podemos parar, e se falarmos que não, não podemos e não queremos parar, estamos certos das duas maneiras, pois o cérebro entende e se comporta de modo que realize os comandos. Então ela continuou... Disse que a pergunta foi forte porque ela tem uma filha, adulta já, linda e independente, mas que aprendeu à fumar e hoje compartilha com ela horas de baforadas e conversas de mãe e filha. Ela disse que no mesmo instante se pegou à pensar que por amor incentivaria a sua filha à parar de fumar. Mas que ao mesmo tempo, como ela faria isso se ela não pensava nem um pouco em parar? Ela disse que seria uma contradição enorme, pois como ela atacaria o vício que ela mesma tanto defendia?



Fiquei em silêncio por um breve momento (que parecia uma eternidade), pois não sou formado em psicologia, assim como também não sou formado em coach, PNL etc. Ainda estou aprendendo, mas respondi baseando nos meus valores e no que aprendi. Afinal eu tive a minha experiência própria em relação ao tabagismo por 23 anos. Minha resposta foi:

A Senhora tem tudo de que precisa, quando a Sra. disse que por amor apoiaria a sua filha à parar, então é pelo poder do amor que vai conseguir. Ela pediu para explicar melhor e eu continuei.
1 - Comece pelo começo! Ao ter estes sentimentos para com sua filha, está dando uma ordem à sua mente para que lhe dê recursos para agir dê forma que obtenha êxito em persuadir a sua filha à parar de fumar. 2 - Mude os hábitos em relação ao cigarro, não precisa não abrir a porta da sua casa e colocá-la para fora dizendo que não deve fumar, mas reveja a quantidade dessas reuniões, assim como a quantidade de cigarros fumados quando elas acontecerem. Pode não resolver mas vai ajudar na amenização do seu problema, que é (Precisar incentivar sua filha à parar de fumar). Também falei para algo do tipo, os 02 sois. O mundo dela é o mundo dela e ela quer continuar nele. Se ela se colocou num estado de disposição a fim de ajudar sua filha, então que deixasse o sol da filha brilhar diferente, ou que pelo menos à ajudasse. Segundo ela, sua filha já estava num processo de tentativa de parar, então já contava muito essa pré-disposição.



Falamos de mais algumas coisas, porém os passos acima foram naquele dia, os mais importantes.

Observação: A filha dela está realmente tentando parar de fumar. Se não me engano está obtendo sucesso. Quando tiver mais informações dela, atualizarei este post.

                                     

                                                 OBRIGADO MEU DEUS POR TUDO.















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