Fui programado para ser um perdedor (mesmo que este
não fosse o real desejo dos meus Pais). Acreditem, Os Pais nunca desejarão que
seu filho seja um perdedor. Conscientemente não. O B.O está no subconsciente, é
lá que toda magia acontece. Cresci num ambiente de muito amor, porém de muita
luta, e essa luta ferrenha dos meus Pais para não faltar nada em casa, foi o
que moldou o meu subconsciente à me lançar na batalha também. Cresci
acreditando que nunca poderia ser rico, alcançar coisas grandiosas, enriquecer
(não é só o dinheiro que enriquece o homem). Comecei à trabalhar muito cedo,
com 10 anos lá estava eu lavando copos em um bar para poder ajudar em casa.
Confesso que não reclamava. Eu gostava do que fazia e me sentia importante.
Isso foi em 1992 e desde então sempre trabalhei, sempre.
Os anos foram se
passando, eu fui crescendo como qualquer outra pessoa, tive altos, baixos,
baixíssimos períodos. Momentos bons e ruins, mas nunca grandiosos e
esplendorosos.
No final de 2016,
já casado e pai de um lindo menino chamado Enzo: (ah o Enzo…como eu o
amo…)
minha esposa e eu passamos por uma situação inusitada. Tính
amos agendado uma viagem para o litoral norte de São Paulo, mas precisamente em Ubatuba. Desceríamos para o litoral no dia 02/01/2017, logo após o ano novo.
minha esposa e eu passamos por uma situação inusitada. Tính
amos agendado uma viagem para o litoral norte de São Paulo, mas precisamente em Ubatuba. Desceríamos para o litoral no dia 02/01/2017, logo após o ano novo.
Como havíamos
agendado e já custeado boa parte da viagem, ficamos com certas restrições para
passar a virada de ano. Na verdade ficamos restritos mesmo, pois cada centavo
faria falta em nossa viagem. O que não imaginei é que ficaríamos sem nada
mesmo, nem para um champanhe daqueles bem baratinhos que são vendidos até em
botecos de bairro.
Estávamos zerado de
grana mesmo. Nossos familiares indo para confraternizações, chácaras etc e nós
em casa. Eles sabiam da nossa viagem então não se preocuparam. Nós também
pedimos isso, para não se preocuparem pois 2 dias depois estaríamos de frente
para o mar.
Horas antes da
famosa “virada” comecei a batalha contra mim mesmo. E foi uma série de
perguntas e respostas e ou perguntas sem respostas que me deixaram bem para
baixo aquele dia. Eu estava tentando entender porque estávamos naquela
situação; tentava entender também, como que um “cara” que trabalha pra caramba
não conseguia ter as duas coisas ao mesmo tempo (Virada com fartura + viagem);
o que me furtava àqueles momentos; qual era o meu problema?
Os pensamentos
(todos negativos) aquele dia foram demais e duraram uma eternidade. Foram
vários cigarros fumados enquanto quebrava a cabeça.
Hoje, quase 2 anos
depois eu sei onde estava o erro, mas na época eu nem me toquei.
O erro ficará para
o próximo capítulo, mas posso adiantar o nome:
Um erro chamado cigarro (sic)…
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