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ILUMINANDO A MENTE

Ao me confrontar naquele “esquecível” dia 31/12/2016, e não encontrar as respostas que tanto buscava, quase pirei. O que senti naquele dia foi algo inenarrável, mas vou tentar transmitir. Lembrar destes sentimentos não é uma coisa legal pois terei que voltar naquele dia para narrar à vocês. Vamos lá…

Me senti completamente perdido, impotente, incompetente, fraco, pra baixo, depressivo. Só queria que desse meia noite logo, onde minha Esposa, filho e eu, nos abraçaríamos, nos desejaríamos tudo de bom um ao outro e dormiríamos com a certeza de que o outro dia seria infinitamente melhor. Afinal, seria a véspera de nossa viagem. Mas naquele dia, justamente naquele deprimente dia o ponteiro do relógio demorou uma eternidade para chegar ao norte.


Qual era o meu problema?
O que estava causando aquilo tudo?



Eu deveria ter continuado à me questionar naquele dia. Cheguei tão perto. As duas perguntas acima me levariam à outras duas perguntas (logo mais irei expô-las).
Hoje eu saberia o que fazer. Saberia a resposta e me ajudaria. Resolveria tudo. Mas naquele dia, com aquela mentalidade, talvez eu ficasse preso em 31/12 para sempre. Seria o mais provável, afinal eu não prosperava. Só reclamava.
Vale ressaltar dois pontos importantes:
1 – Eu não prosperava financeiramente. Para mim era inadmissível trabalhar tanto, ganhar razoavelmente bem não ter 1 centavo dias depois de receber. As vezes no próprio dia os valores se evaporavam em contas e mais contas. E quando eu disse não prosperar financeiramente é porque em outros campos da vida eu até que caminhava legal. Buscava ser o melhor pai, esposo, amigo e tudo o que eu pudesse ser. Sempre trabalhava motivado, praticava meu esporte predileto e que amo de paixão que é a corrida de rua (amo muito). Sendo assim eu não era um sedentário mórbido esperando algo de bom cair do céu. Observação: Mórbido neste caso para mim significa morbidade de corpo, alma e mente. Então onde eu estava errando?
2 – É estranho eu estar expondo aqui todo esse drama financeiro vivido em 31/12 sendo que dia 02/01 eu estaria a caminho do litoral. É estranho em termos porque na época eu tinha que escolher. Ou é isso e assim, ou é daquele jeito “assado…”
Voltando ao dia sem fim, as horas foram se passando, claro que demos um jeito. Era o que dava para fazer, nada grandioso porém deu para passarmos “bem” aquela virada de ano. Apenas nós três, sentados no portão de casa, esperando a hora dos fogos.



Por dentro eu estava despedaçado, creio que minha Esposa também, mas ela aparentava estar melhor do que eu. Já para o meu filho estava tudo ótimo (creio), afinal, para uma criança de 3 anos, se tinha amor, o resto era apenas detalhe.
Espero não estar entrando numa espiral confusa em relação a esta história, mas como não entrar? Era confusa mesmo. Uma confusão só, como um furacão daqueles que só vemos em filmes, que ao invés de apenas passar por nós (como se já não fosse o bastante) ele fica por um tempo e parece que dali não vão mais sair.
Perto das 23:30 horas daquele dia, já intoxicado pelos sentimentos negativos e por umas quatro dezenas de cigarros fumados, voltei me para as perguntas que fiz a mim mesmo durante quase todo o dia. Duas eu já tinha me feito: 1-Qual era o problema? 2-Qual era a causa daquilo tudo?
Eis que as outras duas perguntas vieram na sequência como num passe de mágica, e as respostas para aquilo tudo também.
As quatro perguntas:
Qual era o meu problema?
O que estava causando aquilo tudo?
Quais as possíveis soluções?
Dentre as soluções possíveis, qual era a melhor?
No próximo capítulo trarei todas as minhas respostas e como a coisa começou a mudar desde então. Abaixo segue uma das respostas encontradas naquele dia.
R: VÍCIO – Um dos meus principais problemas era o vício.


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